IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO E CONVENTO DE SANTO ALBERTO
Erguida no século XVIII, impressiona pela sua austeridade e definição de estilo numa linha barroca. A igreja, juntamente com todo conjunto carmelita, tem um importante registro na história da ordem carmelita, pois nela deu-se origem a reforma Turônica - movimento que tinha a intenção de resgatar o espírito carmelitano de vida comum, baseado no princípio da oração e contemplação - no Brasil. Destacando-se nesta reforma uma figura importante na história pernambucana que foi Frei Caneca. O conjunto também apresenta elementos da arquitetura árabe através de traços simétricos e leves, percebidos principalmente nas torres. No pavimento térreo, onde funciona o Colégio de Santo Alberto, além das salas de aula, existem o refeitório, cozinha e outras dependências conventuais. No andar superior, as celas, biblioteca e sala capitular. O claustro apresenta-se no térreo, circundado de varandas em arcada. Foi um dos primeiros monumentos tombados pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), se tornando patrimônio histórico desde 1938. Serviu de cenário para diversos episódios da história da cidade e do Estado de Pernambuco.
O Igreja passou por reforma em 1679 em razão do cumprimento de uma promessa do general André Vidal de Negreiros ao ganhar uma luta armada contra as tropas Holandesas. Temendo reação dos Holandeses, o militar construiu passagens e armazéns subterrâneos, aonde pudesse ter rotas de fugas, armas, e tesouros guardados em segurança. A localização destas passagens é mantida em segredo pela Ordem Carmelita.