No começo do século XVIII, Goiana tinha a maior feira de gado da região. Há quem diga que o boi de Carnaval começou com um criador que tinha um boi de estimação, pelo qual muito se afeiçoara. Quando o boi morreu, ele ficou muito triste e a memória do boi não lhe saía da cabeça. Dessa forma, ele desenterrou seu boi, depois de um certo tempo, e pendurou seu crânio no portal de sua casa. Decidiu então fazer uma armação na forma do corpo de um boi, forrou a armação com uma bela fazenda, e colocou a cabeça do seu amigo na frente, pintada, para homenagear seu bicho de estimação no Carnaval. Assim surgiu o boi de carnaval em nossa terra.
Há 30, 40 anos atrás, encontravam-se no carnaval de Goiana muitos bois, acompanhados de seus mestres cantando as loas de improviso.

Hoje em dia, Em Goiana, temos três bois: o mais velho é o Boi Estrelinha de Nova Goiana. Depois vem o Boi Carinhoso de Biloco, que surgiu com o intento de resgatar a cultura dos bois em Goiana.

E por ultimo, nasceu no carnaval de 2003 o Boi Tungão. Esse último boi tem uma batida diferente, sendo inspirada no coco-de-roda de Sebastião Grosso.

Quero ver meu boi brilhar
Com uma certeza sem fim.
Todas as cores desta festa.
Pode dizer que não me arreta,
Foram feitas por mim.