Nossa Senhora do o  - Thiago Passos e Glauber Antonio
Nossa Senhora do O 2 - Thiago Passos e Glauber Antonio
Nossa Senhora do O 3 - Thiago Passos e Glauber Antonio
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IGREJA DE NOSSA SENHORA DO Ó

Construída no ano de 1864, a Igreja de Nossa Senhora do Ó possui um estilo barroco tardio, onde são claras as diversas alterações devido às diversas reformas que implicaram na descaracterização da forma primitiva. As missas nesta Igreja são realizadas aos sábados às 19 horas e nos domingos às 10 horas. Na frente dela, anualmente, acontece o encontro de bandas de fanfarra, entre o final de agosto e o inicio de setembro, e no período de 20 a 29 de janeiro acontece a Festa de Nossa Senhora do Ó, em Ponta de Pedras.

Sua fachada é composta por uma porta central e duas janelas na parte superior. Outra porta dá acesso à torre sineira. Possui nave única, dois altares, altar-mor com dois nichos e coro em alvenaria. Situa-se em parte elevada de costas para o mar. Em meio ao núcleo urbano do povoado, com casas de veraneio ao redor. O adro é todo em calçada alta cimentado, tendo ao seu redor bancos em alvenaria.

No Brasil, Nossa Senhora do Ó é cultuada desde o início da colonização, com o Capitão Donatário Duarte Coelho, na Capitania de Pernambuco. Tendo fundado a Vila de Olinda, nessa povoação erigiu-se uma igreja sob a invocação de São João Batista, administrada por militares, onde era venerada uma imagem de Nossa Senhora da Expectação ou do Ó. A tradição reputa esta imagem como milagrosa, tendo vertido lágrimas em 28 de julho de 1719. A partir dessa primitiva imagem, em Olinda a devoção se espalhou em terras brasileiras graças a cópias da Ilha de Itamaracá, Goiana, Ipojuca e em São Paulo.


A comunidade da Praia de Pontas de Pedra, toma a imagem de Nossa Senhora do Ó como uma entidade milagrosa. A estátua da Santa, transferida de Olinda, é conhecida por ter vertido lágrimas pela primeira vez no dia 28 de julho de 1719. Àqueles que testemunharam dizem ter experimentado uma imediata sensação de alívio das aflições. Há também relatos de pessoas que foram ungidas com o líquido expelido pela santa e tiveram enfermidades curadas.

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